IMPORTÂNCIA DO JOGO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Crianças de todo o mundo, brincam com os mais diversos brinquedos, e também brincam com jogos, que teria um objetivo prático, respeitar as regras do (as...

IMPORTÂNCIA DO JOGO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Crianças de todo o mundo, brincam com os mais diversos brinquedos, e também

brincam com jogos, que teria um objetivo prático, respeitar as regras do (as normas) dos

jogos. É claro que dependendo do jogo mais complexo, mais complexo seriam suas

regras. Cada jogo oferece ao jogador (sendo uma criança ou adulto) a capacidade de se

desenvolver ou desenvolver seus personagens (isto é, se o jogo é um RPG). O jogo em

que as crianças jogam tem um objetivo e cabe a criança desenvolver estratégia tendo a

liberdade de fazer suas ações no jogo, mas dentro de cumprir as regras. Muita gente

acha que o jogo é só um jogo, mas na verdade está acontecendo muitas coisas com as

crianças quando brincam. Assim, o jogo é livre. O que é jogo livre? É quando um

jogador tem liberdade de ação de escolher seguir por um caminho no jogo, em que o

jogador controla sua ação no jogo.

Assim, jogo livre é um jogo centrado no estudante, guiado pelos alunos. Os

alunos escolhem como eles vão jogar e com que brincar. Há espaço para muita

imaginação e criatividade nesse tipo de jogo. “Quando as crianças lideram o jogo,

muitas vezes é chamado de “jogo livre”” (Jogo Livre e Jogo Estruturado, 2014). Assim,

os jogadores adquirem responsabilidade e habilidades para resolver problemas, lidam

com conflito que jogo cria, desperta o lado emocional juntamente com a habilidade de

colaboração. Isso é chamado de jogo estruturado. No jogo estruturado é centrado no

professor, guiado pelo professor. O professor estabelece diretrizes baseadas em

conteúdo acadêmico ou habilidades sociais. O professor assume o controle do ambiente

de jogo, estruturando-o de tal forma que orienta os alunos a aprender o conteúdo

específico.

Por que o jogo é importante em uma sala de aula da primeira infância? Esta

pergunta foi feita por muitos e pesquisadores. As crianças não só desfrutar de jogar, mas

eles também se beneficiam de muitas maneiras, assim, a importância do jogo.

Aprendem a respeitarem mutuamente, aprendem as regras o que pode ou não fazer, tem

liberdade de escolher suas ações no jogo, assim os alunos são obrigados a criarem

estratégias para uma determinada situação no jogo, e finalmente, eles aprendem que a

disputa do jogo é uma disputa saudável que o importante não é vencer.

O jogo pode ser um termo vago no mundo educacional porque sua definição não

é clara, especialmente ao colocá-lo no contexto de uma sala de aula. O jogo pode ser

definido como qualquer coisa que uma criança faz dentro do contexto social e às vezes é

definido como apenas “recesso” ou “tempo livre”. Há definições confusas e

conflitantes, mas há duas formas de jogo seguras no contexto da educação: o jogo livre

e o jogo guiado ou estruturado.

“Praticamente todos os estudantes de jogo reconhecem a dificuldade, ou

impossibilidade, de tentar defini-la” (PELLEGRINI, 2009, p 45). Mas, existe um

modelo que alguns pesquisadores e educadores usam para avaliar se o jogo está

ocorrendo ou não. Se o que as crianças estão fazendo tem estes cinco (05) componentes,

então é provavelmente jogar (SARACHO, 2012):

(A) Não literalidade

(B) Simulação de emoção real – o lado emocional do jogo.

(C) Motivação de dentro – o engajamento do jogador em dado momento.

(D) Livre escolha – a liberdade de fazer escolhas de suas jogadas.

Aplicando estes requisitos, pode ajudar a distinguir o jogo do trabalho, rotinas,

rituais e comportamentos relacionados com o jogo como exploração e imitação

(SARACHO, 2012) Pode ser difícil criar um ambiente onde o jogo rico tem a

capacidade de ocorrer, mas ter uma definição mais clara do que é o jogo e o que ele faz

pode ajudar um educador a criar esse ambiente.

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL

O mundo todo desperta-se para a importância da educação infantil. Até pouco tempo atrás esse ensino era tido como de menor importância. Hoje, sabemos que a estimulação precoce das crianças...

O mundo todo desperta-se para a importância da educação infantil. Até pouco tempo atrás esse ensino era tido como de menor importância.

Hoje, sabemos que a estimulação precoce das crianças contribui e muito para o seu aprendizado futuro. Desenvolve suas capacidades motoras, afetivas e de relacionamento social. O contato das crianças com os educadores transforma-se em relações de aprendizado.

Uma outra concepção é o desenvolvimento da autonomia, considerando, no processo de aprendizagem, que a criança tem interesses e desejos próprios e que é um ser capaz de interferir no meio em que vive. Entender a função de brincar no processo educativo é conduzir a criança, ludicamente, para suas descobertas cognitivas, afetivas, de relação interpessoal, de inserção social. A brincadeira leva a criança ao conhecimento da língua oral, escrita, e da matemática.

Acompanhando a implantação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), o Ministério da Educação (MEC), com o objetivo de assessorar as escolas, elaborou referenciais para um ensino de qualidade da educação básica, os chamados Parâmetros Curriculares Nacionais.

Os Parâmetros não têm caráter obrigatório e servem de orientação às escolas públicas e particulares. Os Parâmetros, assessorando a competência profissional, contribuem para a elaboração de currículos de melhor nível, mais ajustados à realidade do ensino.

Os “Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Infantil” propõem critérios curriculares para o aprendizado em creche e pré-escola. Buscam a uniformização da qualidade desse atendimento. Os Parâmetros indicam as capacidades a serem desenvolvidas pelas crianças: de ordem física, cognitiva, ética, estética, afetiva, de relação interpessoal, de inserção social e fornecem os campos de ação. Nesses campos são especificados o conhecimento de si e do outro, o brincar, o movimento, a língua oral e escrita, a matemática, as artes visuais, a música e o conhecimento do mundo, ressaltando a construção da cidadania.

O então ministro da Educação, Paulo Renato Souza, ao se referir aos Parâmetros Curriculares do Ensino Fundamental, ponderou: “Passamos a oferecer a perspectiva de que as creches passem a ter um conteúdo educacional e deixem de ser meros depósitos de crianças. Em todo o mundo está havendo a preocupação de desenvolver a criança desde o seu nascimento”.

Dados de 1998, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 25% da população de zero a 6 anos frequentam creche ou pré-escola. São 5,5 milhões de crianças de um total de 21,3 milhões.

A educação infantil é definida na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) como parte da educação básica, mas não da educação obrigatória. A lei define, também, nas disposições transitórias, a passagem das creches para o sistema educacional. O Ministério da Educação (MEC) determinou que, a partir de janeiro de 1999, todas as creches do País deveriam estar credenciadas nos sistemas educacionais.

Conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, cabe aos sistemas municipais a responsabilidade maior por esses atendimento. A Constituição da República diz que “A educação é direito de todos e dever do Estado”. A emenda constitucional n.º 14/96 alterou dispositivos relativos à educação e estabeleceu que a educação infantil é atribuição prioritária dos municípios.

A educação infantil tem-se revelado primordial para uma aprendizagem efetiva. Ela socializa, desenvolve habilidades, melhora o desempenho escolar futuro, propiciando à criança resultados superiores ao chegar ao ensino fundamental.

A educação infantil é o verdadeiro alicerce da aprendizagem,  aquela  que deixa a criança pronta para aprender.

                                                                                                                                                               Izabel Sadalla Grispino